31.1.07

Que não falte um poema

Contigo aprendi coisas tão simples como
a forma de convívio com o meu cabelo ralo
e a diversa cor que há nos olhos das pessoas
Só tu me acompanhastes súbitos momentos
quando tudo ruía ao meu redor
e me sentia só e no cabo do mundo
Contigo fui cruel no dia a dia
mais que mulher tu és já a minha única viúva
Não posso dar-te mais do te dou
este molhado olhar de homem que morre
e se comove ao ver-te assim presente tão subitamente

Ruy Bello

4 Comments:

Blogger PintoRibeiro said...

Um dos meus mais. Boa noite Tia, bjinho.

January 31, 2007  
Blogger Ana said...

pr,

Pudera!
Bj. da tia.
:)

January 31, 2007  
Blogger Maria Arvore said...

Às vezes, é só na perda eminente que se dá conta da falta que nos faz... se não soubemos valorizar cada momento.

Mas antes tarde que nunca. :)

January 31, 2007  
Blogger Ana said...

Maria,
As perdas sempre são dores.
Ou agudas, ou crónicas.
Há sempre um pedaço de nós que se perde também.

"Carpe Diem" sempre a confirmar a sua razão.
:)

February 01, 2007  

Post a Comment

<< Home