Que não falte um poema
Contigo aprendi coisas tão simples como
a forma de convívio com o meu cabelo ralo
e a diversa cor que há nos olhos das pessoas
Só tu me acompanhastes súbitos momentos
quando tudo ruía ao meu redor
e me sentia só e no cabo do mundo
Contigo fui cruel no dia a dia
mais que mulher tu és já a minha única viúva
Não posso dar-te mais do te dou
este molhado olhar de homem que morre
e se comove ao ver-te assim presente tão subitamente
Ruy Bello
a forma de convívio com o meu cabelo ralo
e a diversa cor que há nos olhos das pessoas
Só tu me acompanhastes súbitos momentos
quando tudo ruía ao meu redor
e me sentia só e no cabo do mundo
Contigo fui cruel no dia a dia
mais que mulher tu és já a minha única viúva
Não posso dar-te mais do te dou
este molhado olhar de homem que morre
e se comove ao ver-te assim presente tão subitamente
Ruy Bello
4 Comments:
Um dos meus mais. Boa noite Tia, bjinho.
pr,
Pudera!
Bj. da tia.
:)
Às vezes, é só na perda eminente que se dá conta da falta que nos faz... se não soubemos valorizar cada momento.
Mas antes tarde que nunca. :)
Maria,
As perdas sempre são dores.
Ou agudas, ou crónicas.
Há sempre um pedaço de nós que se perde também.
"Carpe Diem" sempre a confirmar a sua razão.
:)
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