Poema (porto gaivota barco grito)
Marcou-me o polegar da poesia
no dorso das palavras inconclusas
Devoram o meu pão de cada dia
musas medos marés mitos medusas
Impressão digital de um deus secreto
no reverso de mim que desconheço
sinete e lacre no pulsar incerto
dum coração lunar que não mereço
Por ti diria uvas caravelas
por ti diria cântaro granito
por ti diria tâmaras janelas
sede porto gaivota barco grito
Por ti diria tudo ou quase nada
se não fosse esta fome esta saudade
de ser eternamente madrugada
ou ser precariamente eternidade.
Rosa Lobato de Faria
no dorso das palavras inconclusas
Devoram o meu pão de cada dia
musas medos marés mitos medusas
Impressão digital de um deus secreto
no reverso de mim que desconheço
sinete e lacre no pulsar incerto
dum coração lunar que não mereço
Por ti diria uvas caravelas
por ti diria cântaro granito
por ti diria tâmaras janelas
sede porto gaivota barco grito
Por ti diria tudo ou quase nada
se não fosse esta fome esta saudade
de ser eternamente madrugada
ou ser precariamente eternidade.
Rosa Lobato de Faria
3 Comments:
Benvinda e muito obrigada.
Beijo para Vc. também
É a gripe, Testa, é a gripe...
Vicente, a gripe das gaivotas ???
Já lá mais abaixo, onde há fotos de patos, me ameaçaram com gripe...
Essas coisas comigo não pegam, que eu sou mais venenosa do que qualquer virose manhosa que ande por aí...
Vou morrer de velha, fica aqui a promessa.
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