Não ando boa da cabeça
Acho que julguei ouvir o economista João César das Neves dizer que a despenalização do aborto, como previsto na pergunta a referendar em Fevereiro e se houver uma vitória do Sim, vai fazer isto: abortar passa a ser uma coisa normal, como comprar um telemóvel.
Ou ando mal do ouvido, ou não sou deste mundo, ou aquele senhor professor não é deste mundo, ou as mulheres são todas desprovidas de sentimentos e consciência, ou ele não disse o que eu julguei ouvir...
Respeito o direito à opinião diferente da que eu possa ter. Respeito as pessoas que argumentam em defesa das suas convicções, com inteligência e saber. Despropósitos não respeito.
Ou ando mal do ouvido, ou não sou deste mundo, ou aquele senhor professor não é deste mundo, ou as mulheres são todas desprovidas de sentimentos e consciência, ou ele não disse o que eu julguei ouvir...
Respeito o direito à opinião diferente da que eu possa ter. Respeito as pessoas que argumentam em defesa das suas convicções, com inteligência e saber. Despropósitos não respeito.
11 Comments:
Suponho que ele apenas considera normal as 18 mil portuguesas que fizeram abortos em 2005, desrespeitando a lei que é uma coisa que existe apenas para ser violada. ;)
Talvez por serem menos que os 9,6 milhões de utilizadores de telemóvel em Portugal. ;)
Só mesmo o João César das Neves para pôr os homens portugueses a abortar. ;)
Já se ouviu de tudo: uns dão a entender que a despenalização irá aumentar os casos de aborto porque só são facilidades, outros que as mulheres "reincidentes" deverão ser incriminadas por falta de consciência, este compara fazer um aborto a um acto de consumo!
Como a cabecinha das mulheres é fraca...bem precisam dum padre, dum médico e dum juíz para decidirem por elas.
Maria,
Só mesmo!
Aquela grande cabeça pensadora...
pepe,
No caso do sim/não ao aborto, convinha que fosse o namorado, o marido, o amante a decidir com ela.
Não por uma questão de cabeça fraca da mulher, mas por assunção de co-responsabilidade.
Claro que bem entendi o que pretendeu dizer...
não me amdira essa posição de JCN. Além de economista, que dizem ser de média gama, é um verdadeiro beato e como beato defende a sua dama com unhas e dentes. Na minha opinião, defende o lado errado, o lado cruel, mas isso sou eu com as minhas manias...
Bart,
Eu conheço muita gente que defende o mesmo que JCN, respeito quem use argumentos com sentido, dentro daquilo que são as suas crenças e os seus valores. A democracia (o chamado mal menor da organização social), pressupõe o respeito pela diferença, seja ela de que cariz fôr, dentro dos limites da própria liberdade e da alheia. Demagogia, nem eu, nem ninguém com um bocadinho de capacidade de pensar, pode admitir.
Se temos cabeça e a usamos, só podemos perceber como tentar escarnecer dos outros, fazer uma afirmação como me soou a produzida por JCN.
pintoribeiro,
Agradeço que tenhas vindo, apesar das complicações.
Abraço da tia.
É muito comum, na praça da Comunicação Social, usarem-se frases ocas, bacocas e locas, normalmente soltas por senhores redondos em conversas quadradas...
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há pessoas que não sabem ser:
asseadas
e há que dê tempo de antena a bandalhos assim, para nos encherem de lixo
note-se que esta espécime existe em ambos os lados, reelegando para segundo plano a essência da questão
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Beijinho
tinta permanente,
Tem toda a razão.
Palavreado sem sentido, de mau gosto até, sem ideia "pensada" por detrás.
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Conheço analfabetos sábios e doutores burros, como se diz lá na minha terra...
chuvamiuda,
Claro que este "radicalismo bacoco" existe de ambos os lados.
Fala-se de coisas sérias sem seriedade.
Um beijinho, meu Amigo.
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