Palavras que não escrevi
Mas degustei sensitiva, lenta e cerimoniosamente, como um vinho velho, raro, de delicado e subtil bouquet:
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Esse algo pode ser a “cobra” de que um poeta falava:
As pessoas, os pássaros e os ratos temem o seu olhar e têm razão para temerem: o olhar da cobra fascina porque é espelho, e o rato nele descobre o rei que podia ter sido, se se tivesse descoberto mais cedo; o pássaro nele revê o anjo, a fada e a alma que em si existem e em breve deixarão de estar consigo; o homem, ou a mulher, no olhar da serpente descobre quem sempre temeu ser e nunca teve a força de o desejar.
6 Comments:
Ora bom dia e bom domingo!
E eu não temo, carai!
Um abraço.
Olá minha querida "Rosa" de veludo, mãos cheias de tanto!
Palavras maliciosas, como o desafio da serpente, donde, dizem nasceram os nossos problemas..."mais além..." Bjinho
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
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F. Pessoa
opintas,
Caramba, Bernardo, não sei?
Há a outra espécie: homens e mulheres de barba rija!
Elas - as mulheres - é mais buço...
Porta-te bem!
Abraço.
bettips,
Ena, ena!
O que fazem os teus bons olhos...
Beijinhos.
f.e.,
Chegar a um porto já é uma conquista!
Andar à deriva custa muito mais.
Obrigada pelos versos de Pessoa, sempre belos, até quando amargos.
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