Pela poesia é que vamos?
Ontem, sono tardio, (re)leitura de poemas:
trocámos frases em silêncio
trocámos afectos em delírio
trocámos olhares consentindo
até que um dia
trocámos as vidas mentindo
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Jardim, jardim perdido
Os nossos membros cercando a tua ausência...
As folhas dizem uma à outra o teu segredo,
E o meu amor é oculto como o medo.
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MÃOS
Côncavas de ter
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender.
Sophia de Mello Breyner Andresen
2 Comments:
Forma morna de embalar Morfeu!...
Abraços!
tinta permanente,
Já que Morfeu se esqueceu de me embalar...
:))
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