Em honra deste e de todos os Poetas
Em jeito de mimo a todos os que amam a poesia.
Vidro Côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo.
Uma agonia.
Sabor a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar
Doi esta corda vibrante
A corda que o barco prende
à fria argola do cais
Se uma onda que a levante
vem logo outra qua a distende.
Não tem descanso jamais.
António Gedeão
Vidro Côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo.
Uma agonia.
Sabor a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar
Doi esta corda vibrante
A corda que o barco prende
à fria argola do cais
Se uma onda que a levante
vem logo outra qua a distende.
Não tem descanso jamais.
António Gedeão
4 Comments:
......................
gostava de um dia ser poeta
juro!
por agora tento versejar
pode ser que lhe apanhe o jeito
e não me venham com a falsa modéstia
a dor sinto-a
a poesia amo-a
ela é que ainda não me deu o sim
....................
(poderia isto ser um poema?)
Beijinho e bom fim-de-semana
chuvamiuda,
Cá para mim, sim, podia ser, é!
Beijinho e bom fim-de-semana p/ ti também.
:))
Muito obrigada! :)
O Gedeão pegava nas palavras e fazia com elas o que queria.
O Gedeão, Maria_Arvore, era um daqueles seres abençoados lá do alto, pelo Todo-Poderoso, na arte de lidar com as palavras e com as pessoas, ao que ouço dizer dele.
Há gente assim: raros, mas existem.
:)
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