Humanidade apenas
Fui ao encontro do sorriso e do afago.
Deparei-me também com dor e algum desalento, que tive de ser eu a afagar.
Porque, quando é preciso, sou toda força.
Numa manhã, fui até ao promontório e deambulei fustigada pelo vento.
Numa tarde, quedei-me diante do mar e chorei tudo quanto me apeteceu.
Porque há momentos em que sou toda fragilidade.
Nada de especial porque, afinal de contas, é isto a nossa humanidade.
Nota: Onde me quedei há dias, frente ao mar, desgraçadamente, hoje, há quem tenha pranto bem mais amargo do que o meu. Essa sim é a angústia sem nome adequado.
8 Comments:
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assim é Amiga,
as malhas que a vida tece
o que nós tecemos na vida
e o que outros tecem nas malhas da nossa vida
esse lugar é um dos que eu amo,
onde quando posso repouso, vivo e sonho, e ajusto contas comigo mesmo
pena que que outros sintam a dor e o sofrimento por lá, pois nem eles nem o lugar o merecem
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Beijo e noite serena
Penso-te forte, como esse mar azul e o promontório. Algo em que alguém se apoia. Bjinho
Sem paciência mesmo nenhuma para andar aqui, só vim mesmo deixar um bjinho de bom fim de semana, Tia.
"é isto a nossa humanidade", diz muito bem. Dias intensos, sentimentos fortes, horizontes largos.
Um abraço, amiga Ana!
Que bom que haja alguém que escreva estas coisas.
:))
Querida Anita,
Como te compreendo!
Com toda a certeza um dos lugares mais belo e perfeito para nos deixar-nos fluir.
Parte da minha família tem origem, e repousa, nesse pequeno recanto guardado e velado pela natureza e pelos deuses...
...e desse ramo da minha família tens as palavras sábias de meu primo:
“Os mais fracos correm diante das suas emoções uma porta ondulada de ironia. Os mais fortes, porém, e eu desejo que você seja dos mais fortes, encerram-se num palácio de silêncio”.
“ (…) A impressão de que verdadeiramente a vida é nobre e bela, forte, calma e clara, e de tão extraordinário encanto, de tão ardente energia que se plenamente tivéssemos consciência do que é a vida não a poderíamos suportar. Explodíamos”.
e, numa que te poderia ser dedicada:
“Admirar a Natureza e não admirar a mulher que é a sua obra mais bela e não a admirar, querendo-a, em tudo o que ela é, espírito e corpo, é ser um poeta que faltou, na sua alma, à amplitude do mundo. O primeiro dever diante de uma mulher é ser um fogo que arde e um coração que se vigia”.
Ficam um beijo e um abraço grande de coragem, querida.
Ritalps ( mouRita)
Muito, muito queridos(as), os visitantes que sempre deixam palavrinhas boas, simpáticas, calorosas.
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Ritalps, mouRita,
Hoje, em particular para ti, um obrigada ENORME.
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