O que há em mim é sobretudo cansaço Não disto nem daquilo, Nem sequer de tudo ou de nada: Cansaço assim mesmo, ele mesmo, Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis, As paixões violentas por coisa nenhuma, Os amores intensos por o suposto alguém. Essas coisas todas - Essas e o que faz falta nelas eternamente - Tudo isso faz um cansaço, Este cansaço, Cansaço. ............... Álvaro de Campos
6 Comments:
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já a cor das águas não me importa
despojos que sou de outra vida
nem calmaria ou revolta me atormenta
no entanto choro a triste despedida
Ana?... beijooooooo :)
Apenas destroço? olha que ser destroço às vezes já é ser muito.
tufa tau,
Este é para ti, agradecendo a visita:
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
Alberto Caeiro
foryou,
Também mereces uns versos:
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
...............
Álvaro de Campos
E, além dos versos, um beijo.
:))
Curioso! Cuideu que tinha deixado por aqui um comentário!...
Extravios...
(não, perdão... navios!)
abraços!
tinta permanente,
Deixou um comentário sim senhor.
Mas foi num post que tem uma foto de sapatos de salto alto.
:)
Não se extraviou.
Abraço.
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