O Homem morre, a Obra fica
radiograma
Alegre triste meigo feroz bêbedo
lúcido
no meio do mar
Claro obscuro novo velhíssimo obsceno
puro
no meio do mar
Nado-morto às quatro morto a nada às cinco
encontrado perdido
no meio do mar
no meio do mar
Mário Cesariny
Alegre triste meigo feroz bêbedo
lúcido
no meio do mar
Claro obscuro novo velhíssimo obsceno
puro
no meio do mar
Nado-morto às quatro morto a nada às cinco
encontrado perdido
no meio do mar
no meio do mar
Mário Cesariny
5 Comments:
....................´
fica sim e que Obra!
....................
Beijinhos e boa semana
no meio do mar... e tudo.
Ficam-nos as suas palavras a confirmar que existiu. Mesmo!
pintoribeiro,
Boa semana para ti tb.
Abraço da tia.
antónio,
Que obra!
Espero dizer o mesmo da tua, mas em Vida, que sabe melhor.
Beijinho.
Maria_Arvore,
Existiu, deitou mãos à Vida e à Arte e agarrou-as com força!
No meio do mar.....sim....aí, até a morte deve custar menos: afundamos suavemente entre peixes, algas, conchas e corais - um sono longo e tranquilo, aposto.
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