11.1.07

Água das mãos

A água das mãos
não é uma fonte.
É a frescura que se bebe
mas não se possui.
Tomá-la-ei como um sopro
das divindades antigas:
sentar-me-ei na pedra.
E distraidamente deixarei
a vasilha da alma transbordar.

Nuno Higino
in Onde correm as águas

1 Comments:

Blogger Ana said...

pintoribeiro,

A tia agradece e quer, quer muito, que seja bom o teu fim de semana e os dias a seguir também.
Que tenhas saúde e ânimo e sorrisos e um girassol no jardim.
Abraço.

January 12, 2007  

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