12.1.07

Ofícios Turvos











Não descreves amplexos, volumes sensuais,
Movimentos do corpo em outro corpo.
A isso não te leva a língua que te serve
A mente aberta e dilacerada.

Os nomes, só os nomes em ti louvam a espécie
E os ofícios turvos da reprodução.
Tanges o teu grito na pele ampla dos vocábulos
Na luz difusa das constelaçõs.
Nomeias, para viver parcimoniosamente
Na literatura.
...............
Armando Silva Carvalho
in Sol a Sol

1 Comments:

Blogger Ana said...

Bernardo,

Só lhe conheço a escrita: é coisa séria.
Tem cada trecho, que me deixa espantada!
De admiração.

January 13, 2007  

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