Ofícios Turvos
Não descreves amplexos, volumes sensuais,
Movimentos do corpo em outro corpo.
A isso não te leva a língua que te serve
A mente aberta e dilacerada.
Os nomes, só os nomes em ti louvam a espécie
E os ofícios turvos da reprodução.
Tanges o teu grito na pele ampla dos vocábulos
Na luz difusa das constelaçõs.
Nomeias, para viver parcimoniosamente
Na literatura.
...............
Armando Silva Carvalho
in Sol a Sol
1 Comments:
Bernardo,
Só lhe conheço a escrita: é coisa séria.
Tem cada trecho, que me deixa espantada!
De admiração.
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