Referendo: vamos por partes
Achei curioso o modo como a pergunta a referendar a 11 de Fevereiro, foi desmontada aqui.
Seja qual fôr o resultado do referendo, há uma coisa que deve estar bem clara. Ninguém fica obrigado a abortar.
A questão de consciência não se altera face à lei.
Quem disser o contrário, mente.
O que já existe, existe em más condições, sobretudo para os mais pobres e está para lá dos argumentos que se possam usar.
Hipocrisia, não!
Educação, sim!
Seja qual fôr o resultado do referendo, há uma coisa que deve estar bem clara. Ninguém fica obrigado a abortar.
A questão de consciência não se altera face à lei.
Quem disser o contrário, mente.
O que já existe, existe em más condições, sobretudo para os mais pobres e está para lá dos argumentos que se possam usar.
Hipocrisia, não!
Educação, sim!
8 Comments:
As leis costumam estar sempre atrasadas em relação à realidade prática. E este é um desses casos.
E também para ver se acaba a hipocrisia de parecer que não se faz o que se faz.
Excelente. Bom dia.
Maria,
...parecer que não se faz o que se faz, mas todos sabem que é feito.
Que a Igreja (Católica, que é a que melhor conheço) esteja "a reboque" da realidade, eu compreendo: tem de ser um reservatório de princípios, dos quais não deve abdicar facilmente, como é o caso da defesa da vida.
Embora a defesa da vida devesse passar também pela aceitação da contracepção, do uso de preservativo, coisas que a Igreja se furta a aceitar.
Como o casamento dos sacerdotes, com base numa opção pessoal, como a possibilidade de as mulheres acederem ao sacerdócio, que são matérias que não violam princípios de boa consciência, parece-me.
Mas eu sou ignorante, não devia levantar a voz. Talvez haja alguma razão que eu ainda não fui capaz de descobrir, na minha pequenez filosófica.
Mas um Estado, o nosso, para o caso, não precisa nem deve andar longe da realidade do seu Povo.
Os governos existem, tanto quanto sei, para regular a vida social, nas suas vertentes mais práticas, para intervir na regulação dos problemas quotidianos e orientar a sobrevivência futura da melhor forma que souber.
O alheamento da realidade é uma má prática e merece castigo...
Haja consciência de cidadania e intervenção condicente.
Não sei se a figura do referendo não vai sair chamuscada desta prova, nem sei se, nesta matéria, era caso para referendar ou, eventualmente, podia ter sido de outro modo.
bernardo,
Faz-se o melhor que se sabe...
Bom dia.
Pois. Não é assim tão linear, mas. Bjinho Tia.
pintoribeiro,
Respeito quem tenha opinião diversa.
A tia agradece e retribui o beijinho.
.....................
nem sempre tenho vontade de dar atenção à estupidez
também não sou perfeito
.....................
chuvamiuda,
Perfeito, no género humano, não existe. É o que dizem.
Deve haver razão para o dizerem.
Nem tu, nem ninguém.
Pés de barro, teremos todos.
Post a Comment
<< Home