Pedras do cais
Talvez a necessidade de me embebedar de verde, ou de azul, venha do sentir-me, em certos instantes, como as pedras do cais: garridice por fora e descolorida por dentro.
São apenas momentos!
Como um rio correm os dias e este espaço é uma margem onde deito pedrinhas à água.
12 Comments:
Eu nunca me embebedei de verde. Já de maduro...
Ana,
e um verde Quinta da Aveleda ou Alvarinho com uns bichinhos de bigodes ou de carapaça não te coloria por dentro?... :)
Uma beijoca que querer ver cores já é o começo do arco-íris. :)
tiraste-me as palavras da boca, hoje estou axim!
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Querida Amiga,
eu acompanho-te na ressaca
:)))
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Beijo e noite serena
RPS,
Do maduro também marcha, ainda que não seja frequente, da minha parte, esse género de postura.
Lá uma vez, em dia de festa especial, até ficar "alegrete".
Maria,
Na companhia de gente como tu, optimista e animada, até uma cervejinha com tremoços me dá cores novas.
Beijo.
:))
ostra,
O que nos vale é que estes estados de "descoloração" são como as tosses: depois passam!
Um dia "axim", no dia seguinte "axado", não é?
António, Amigo,
Agradeço-te muito essa tua disponibilidade.
Uma ressaca a dois será muito mais interessante?
Até admito que possa ser, não sei bem...
Beijo.
Nunca tinha olhado assim uma pedra; especialmente essas, prenhes de verde que o mar vai tecendo. De facto, que palpitação terá lá por dentro?!...
p.s. - tirando isso, de cara à banda vai o tempo, vai, vai...
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gosto do teu cais!
e do teu outro cais, onde me perco a olhar
vai à minha pastagem e colhe :)
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Beijinhos e noite serena
tinta permanente,
O palpitar é vital.
Se não existir, somos pó, cinza e nada...
António,
Na ponta do cais, na margem do rio, no areal da praia, bem sabes como gosto de tudo isto.
São lugares que me tranquilizam, me levam de viagem.
:))
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