25.2.08

Declínio ou já fim?


Ser ainda e já não ser, ser apenas destroço, que é?

23.2.08

Amor, vamos discutir a nossa relação?

Esta, eu pilhei dali:

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E no restaurante, vocês já repararam? Sempre tem alguns casais que chegam calados, comem calados e calados saem. Um não dirige a palavra para o outro. Ledo engano. Eles estão, em silêncio, DISCUTINDO A RELAÇÃO. Acho uma covardia DISCUTIR A RELAÇÃO em silêncio. Eles não falam nada. Ela fica quebrando palitos e ele rasgando o guardanapo de papel. Imundando o restaurante.
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22.2.08

Daquele livro

De que falei mais abaixo:

"Gosto do arrepio da tua língua na minha nuca, gosto que me digas quero mais, quando creio já te ter dado tudo, gosto das palavras obscenas que inventamos juntos, feitas de restos de barcos e impérios, lodos e dolos do nosso passado comum estoirado pelas costuras".

21.2.08

No seguimento

Em função do livro mencionado no post anterior, apeteceu-me pôr aqui uma foto que achei interessante.
Chegou por mail, com o título Lady O.
Espero não chocar ninguém; a mim, não me parece senão erótica...


20.2.08

Segredos para a sedução da mulher

“A mulher é como um fruto que só te entrega a sua doçura depois de o esfregares entre as mãos. Vê o basilisco: se não o aqueceres, esfregando-o com os dedos, ele não emitirá odor algum. Não sabes que, a não ser que seja manuseado e aquecido, o âmbar mantém escondido nos seus poros o aroma nele contido? O mesmo acontece com a mulher. Se não a animares com carícias preliminares, entremeadas de beijos, pequenas mordidas e toques, não obterás dela o que desejas.”

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Excerto de O Jardim Perfumado.
AUTOR: Xeque Nefzaui

Conta a lenda que um escritor árabe fora condenado à morte e ia ser executado por ordem do rei de Tunes. Foi, no entanto, agraciado com uma condição: escrever um livro capaz de reacender as paixões do seu decrépito soberano.O escritor foi poupado à morte e o livro que lhe mereceu tal graça foi O Jardim Perfumado.Esta lenda é uma das explicações para o aparecimento desta obra, escrita, tanto quanto se sabe, pelo xeque, Umar Ibn Mohammed al-Nezaui e em cuja data de composição os críticos ainda não acordaram: uns colocam-na no século XVI enquanto outros apontam para principios do séc. XV ou mesmo fins do século XIV.Esta é uma obra-prima da literatura árabe, colocada ao lado do Kama Sutra e tida como um dos poucos e excelentes livros sobre a arte do amor. É uma celebração das múltiplas maneiras em que homem e mulher se
podem unir no prazer físico. Um cântico à sensualidade.

14.2.08

Voltei a Inês Pedrosa



Agora vou ler A eternidade e o desejo.

Tudo o que li de sua autoria me prendeu e agradou.

Vi um bom filme

Baseado num acontecimento real.



Selvagem, selvagem é a forma como, algumas vezes, os (pre)conceitos nos aleijam, desfiguram e doem. Mutilam ou matam. Selvagem é a dor de não sabermos lidar com as nossas emoções, as nossas imperfeições. Ou com as dos outros.


11.2.08

Amenidades e sorrisos




Sábios conselhos

AQUI:



(Fournier a dizer como se pode tentar agradar quando já se perdeu a frescura).


10.2.08

Gostei de ler isto

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Finalmente, existe outro espaço que você deve manter, tanto quanto possível, inviolado: é o espaço da sua fantasia.
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Pelo contrário, são a fantasia e o sonho que nos fazem viver, às vezes contra as adversidades circunstanciais.
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lembre-se que a arte se alimenta da fantasia, e existe para que nos possamos esconder enquanto a mostramos.
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Resta-lhe a subtileza das palavras. É com as palavras que construimos os nossos mundos, é com elas que esgrimimos, que nos defendemos e atacamos (ou nos atacam). Cada contexto da vida tem o seu discurso próprio, que temos de respeitar nas suas linhas gerais. Mas as palavras também nos pertencem e é com elas que nos construimos. São as nossas palavras que, em cada momento, temos de filtrar cuidadosamente, deixando sair algumas e reservando outras para nós. De resto, também as palavras mostram e escondem simultaneamente, já que nunca nos exprimem na perfeição. Este jogo paradoxal de revelação/omissão ou, se quiser, de verdade/mentira, é inerente às palavras mas difícil de aprender.
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Mas não se esqueça que está condenado à lucidez. Condenado, sim, porque, se a lucidez é a maior conquista do Homem, ela é também a sua maior tragédia: cada um de nós sabe que há-de morrer.
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J. L. Pio Abreu, em "como tornar-se doente mental"
ed. Dom Quixote

8.2.08

Mais cor


Trouxe-me hoje o meu filho João, estas florzinhas que animam a casa.
Além de ter tido a boa ideia de me levar a ver a colecção Berardo, ao CCB.
São as pequenas/grandes alegrias de cada dia que, por acaso, me apeteceu registar por aqui.

6.2.08

Valeu!

A Covilhã florida, a Serra com neve:











E uma voltinha extra, baseada no velho Hotel de Turismo da Guarda:
Subida à Serra da Marofa, ver o Cristo-Rei e outra voltinha ao Parque do Douro, com paragem no miradoiro do Alto da Sapinha e descida ao lado do Douro, de Barca d'Alva ao Pocinho.



















Ia eu a contar com amendoeiras em flor!
Tonta que sou - isso é no Algarve, agora.
Lá a Norte, talvez daqui a três semanas...
Mas ficam estas, daqui.



1.2.08

Aí vou eu


Não a caminho de Viseu, mas da Serra da Estrela.
São as férias que posso ter - não gosto particularmente do carnaval, não gosto mesmo, mas proporciona-me ocasião e companhia para mudar de ambiente. Isso já é bom. Se encontrar lugares da serra que não estejam apinhados de gente, "lavo a vista" e volto mais feliz!